TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO LABOR GLOBALIZADO: uma análise crítica acerca dos impactos do taylorismo e do fordismo no trabalho

Autores/as

  • Débora Bianco Lima Universidade de Taubaté
  • Elisa Maria Andrade Brisola

Palabras clave:

Precarização do trabalho. Taylorismo. Fordismo. Globalização

Resumen

O taylorismo causou profundas mudanças no mundo do trabalho, especialmente após a década de 1990, quando a expansão do capital se consolidou, sobretudo nos países emergentes. A perda do espaço do ofício para a profissionalização, fez com que inúmeros trabalhadores se submetessem as pressões das grandes empresas e se adaptassem a nova configuração produtiva. Competências foram adicionadas ao perfil do assalariado no mundo globalizado, que agora precisa ser flexível, tolerante, ter habilidades motoras e saber manusear máquinas e computadores. Com a escassez cada vez maior de postos de trabalho, os proletariados tiveram que se render a essas exigências e adaptar-se ao mercado contemporâneo para não estar fora dele. Novas formas de gestão do trabalho como Just in time, Kaban e Kaizen foram criadas, todas com o intuito de manipular e controlar cada vez mais os trabalhadores. Para a melhor compreensão da temática, a partir de uma revisão bibliográfica fundamentada nos conceitos marxistas sobre a luz de Ricardo Antunes, foi abordada inicialmente a discussão filosófica do trabalho, que se desdobra a partir da ótica do materialismo histórico-dialético, em que se discute a origem e os diversos significados implícitos na atividade laboral, para que, desta forma, se possa compreender melhor a transformação do mundo do labor, que se objetivou em uma discussão crítica sobre as consequências do fordismo e taylorismo para a construção da nova ordem do trabalho na sociedade moderna.

Métricas

Cargando métricas ...

Publicado

2014-12-23

Cómo citar

Lima, D. B., & Brisola, E. M. A. (2014). TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO LABOR GLOBALIZADO: uma análise crítica acerca dos impactos do taylorismo e do fordismo no trabalho. Revista De Ciencias Humanas, 7(2), 18. Recuperado a partir de https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/152

Artículos más leídos del mismo autor/a