As interfaces das Ciências Humanas
Resumen
Prezados leitores (as):
É com grande satisfação que lhes convidamos à leitura deste primeiro número de 2015 da Revista Ciências Humanas, que está composto por 12 artigos, dos quais cinco artigos abordam questões sobre a educação nos mais diversos prismas, sua relação com a formação inicial e o ensino superior, sobre avaliação na qualidade educacional, sobre educação de jovens e adultos e a inclusão social, além da relação da educação em saúde. Os demais artigos trazem assuntos diversos tais como a comunicação no meio social, as diferentes experiências no contexto do trabalho, análise de obra literária, análise de documentário, o tema de pais em luto e, sobre as vivências para os direitos da pessoa com deficiência e as práticas e percepções maternas a respeito da alimentação infantil. Todos os artigos serão sumariamente apresentados a seguir.
Inicia este número da revista o artigo intitulado “Formação inicial de professores no Brasil e o caso de um programa inovador”, de autoria de Gisela Wajskop, apresenta dados sobre o perfil dos estudantes que ingressaram em cursos de licenciatura, relata uma experiência bem sucedida com um modelo inovador de formação docente e põe em questão reflexões acerca da formação de professores no Brasil.
Os autores Paulo Sérgio Araújo Tavares, Cláudia Magalhães Caparroz e Elisa Maria Andrade Brisola, apresentam o artigo “Formação da sociedade brasileira e o Ensino Superior”, que se preocupa com a discussão da formação da sociedade brasileira e sobre como esta constituição trouxe consequências para os processos políticos do país. Elegeram, por sua vez, discutir e analisar a história e as reformas implementadas no Ensino Superior no Brasil.
O artigo “Avaliação como instrumento de gestão na busca pela qualidade educacional”, de autoria de Carla Rizzi Antunes da Silva Bafini e Maria Teresa de Moura Ribeiro, trazem uma significativa contribuição sobre a relação entre a avaliação e a qualidade educacional e destacam a compreensão desta relação como essencial ao processo de trabalho docente, bem como, à gestão educacional como um todo.
Denise Teberga Mendanã e Maria Aparecida Campos Diniz de Castro discorrem sobre o tema da inclusão social e a educação de jovens e adultos no artigo “Educação de Jovens e Adultos e inclusão social: uma análise dos artigos publicados no periódico “Educar em Revista”. Para a reflexão da temática, as autoras tomaram como base as ideias da Educação Popular e as concepções de currículos e práticas. Trata-se de uma revisão de literatura nos artigos do periódico “Educar em Revista” que, em uma análise mais detalhada foram agrupados pelos assuntos currículo e práticas e a EJA como possibilidade de inclusão.
Maria Angela Boccara de Paula, Glaucio Jorge de Souza e Maria Beatriz Franze Conte, contribuem com o artigo “Educação em saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador”, discutem aspectos da educação em saúde junto ao trabalhador que podem favorecer a melhoria da qualidade de vida ao considerar a relação existente entre o homem e o trabalho no processo de viver melhor.
O artigo “Tópicos sobre as faculdades de agendamento e influência dos veículos de comunicação no meio social” de autoria de Tiago Eloy Zaidan, aborda conceitos como agendamento, hegemonia e cultura da mídia, contribuições da abordagem de Gramsci e de Douglas Kellner a partir da leitura de cultural studies.
Paulo Sérgio Araújo Tavares, Maria Aparecida Campos Diniz de Castro, Camila Nogueira de Sá Boaventura e Filipe Guimarães dos Santos, são os autores do artigo intitulado “Diferentes experiências em contextos de trabalho: interações socioculturais”, fazem uma reflexão sobre a aprendizagem, o clima emocional e os processos interativos em diferentes ambientes .
de trabalho, com destaque para o relacionamento e a docência no Ensino Superior.
Os dois artigos seguintes situam-se no campo da análise literária e da análise de documentário. O primeiro deles intitulado “Literatura marginal: análise do conto ‘Solar dos Príncipes’”, de autoria de Neide Cristina da Silva e Maria Aparecida Costa dos Santos, analisa o conto que se constitui parte da obra literária Contos Negreiros de Marcelino Freire. Abordam a literatura marginal como aquela produzida por escritores periféricos, que retratam o cotidiano da classe pobre e produzem uma literatura emancipatória. O segundo, “Educando sensibilidades: publicização e debate no espaço universitário sobre o documentário ‘Sem pena”, analisa as narrativas orais e fílmicas sobre a justiça e cárcere no documentário “Sem pena”, na tentativa de sensibilizar estudantes quanto às condições dos apenados no Brasil, é de autoria de Marta Gouveia de Oliveira Rovai e Rafael Flores de Lima.
O artigo “Pais enlutados na sociedade atual: uma análise sobre suas vivências cotidianas a partir de novos critérios diagnósticos”, de autoria de Silvia Helena Santos, Wilson Oliveira e Claudia Fabiana de Jesus, aborda o luto como processo em que a tristeza é sentida e expressada após a morte de um ente querido. Trata-se de estudo de caso com cinco casais e teve como objetivo compreender como o luto altera a cotidianeidade dos pais que tiveram filhos falecidos.
O artigo “Vivências e ações na luta pelos direitos da pessoa com deficiência – a humanização necessária”, escrito por Luciana Oliveira Rocha Magalhães e Suelene Regina Dônola Mendonça, relata um breve histórico do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDEF) e evidencia as realizações em prol da pessoa com deficiência na cidade de Taubaté, desde 2007, sob o referencial da educação inclusiva no aporte teórico de Bueno e Sassaki, e de Martins, Brandão e Caldart.
O artigo que encerra esse número “Percepções maternas sobre alimentação no primeiro ano de vida” de autoria de Daniele do Rozário Conceição e Alexandra Magna Rodrigues mostra as práticas e as percepções maternas sobre a alimentação infantil e discuti sobre a necessidade de maiores informações e apoio profissional para que alimentação nesta fase da vida seja realizada de maneira adequada.
Ademais, desejamos uma leitura proveitosa e contributiva para o subsídio de novos estudos e pesquisas nas diferentes temáticas que compõem as Ciências Humanas. Nossa equipe reitera o prazer pela publicação dos artigos deste número e convida aos interessados para novas submissões.
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