ENSAYO SOBRE LOS ORÍGENES DEL LIBERALISMO Y IMPLICACIONES PARA EL DESARROLLO SOSTENIBLE
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2022.v15.n1.a820Palabras clave:
Propiedad privada, Estado, Liberalismo social, Liberalismo reaccionario, Desarrollo sostenibleResumen
Desde fines del siglo XVIII se han desarrollado dos tradiciones liberales: a) el liberalismo social, que reconoce la existencia de imperfecciones y fallas en el mercado, admitiendo que el Estado puede actuar para minimizar o solucionar tales fallas que no serían resueltas por el autorregulación del mercado; b) el liberalismo reaccionario, que no admite la posibilidad de que el mercado tenga imperfecciones y fallas y, en consecuencia, rechaza la idea de que el mercado necesita del Estado para corregir algo. Ante el surgimiento de diversos problemas socioambientales provocados por la forma en que producimos riqueza bajo el capitalismo, el debate público y los esfuerzos por conciliar el crecimiento económico con las nociones de justicia social y prudencia ecológica se han intensificado en los últimos 50 años, consolidando la noción de desarrollo sostenible. Los objetivos del desarrollo sostenible no se han logrado a través de la autorregulación del mercado, exigiendo la participación de los Estados de diferentes formas. Este ensayo pretende debatir las posibilidades del liberalismo para contribuir a las agendas del desarrollo sostenible, con el rescate de aportes de los padres fundadores y consideraciones sobre las diferencias entre las dos tradiciones liberales. Algunas preguntas en juego: ¿de qué manera las tradiciones liberales contribuyen al desarrollo sostenible? ¿Los padres fundadores tienen algo que aportar al desarrollo sostenible? ¿Apoyan los liberales de hoy las ideas de los padres fundadores? ¿Qué tradición prevalece en la actualidad y cómo contribuye esto a avanzar o retroceder en las agendas de desarrollo sostenible? Estas y otras preguntas se abordarán en este ensayo.
Métricas
Citas
CMMAD - Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. (1991). Nosso Futuro Comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas.
Dardot, P. (et al.). (2021). A escolha da guerra civil: uma outra história do neoliberalismo. São Paulo: Elefante.
Dias, G. V., Neffa, E. & Tostes, J. G. R. (2020). Pagamentos por serviços ambientais, mercado de crédito de carbono e as trocas desiguais. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, 14 (2), 235-254. DOI: 10.19180/2177-4560.v14n22020p235-254
Dias, G. V. & Tostes, J. G. R. (2009). Desenvolvimento sustentável: do ecodesenvolvimento ao capitalismo verde. Revista da Sociedade Brasileira de Geografia, 2, 1-20. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/266485934_Desenvolvimento_sustentavel_do_ecodesenvolvimento_ao_capitalismo_verde
Hobsbawm, E. (1995). Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras.
Hunt, E. K. & Scherman, H. J. (2000). História do pensamento econômico. Petrópolis, RJ: Vozes.
Hunt, E. K. & Lautzenheiser, M. (2013). História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Locke, J. (2001). Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes.
Malthus, T. R. (1996). Ensaio sobre a população. São Paulo: Nova Cultural.
Marques, L. (2015). Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Ed. Unicamp.
Santos, M. (2003). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record.
Smith, A. (1996a). A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Vol. 1. São Paulo: Nova Cultural.
Smith, A. (1996b). A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Vol. 2. São Paulo: Nova Cultural.
Spencer, H. (2019). O indivíduo contra o Estado. Curitiba: Antonio Fontoura.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Ciências Humanas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
As publicações da Revista Ciências Humanas estão registradas sob a licença Creative Commons Attribution CC-BY.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.