“PARA NUNCA ESQUECER”
direitos humanos e o tensionamento do currículo escolar
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2021.v14.n1.a677Palabras clave:
Direitos Humanos e Educação, Oficinas Pedagógicas, Autonomia docente e discente.Resumen
Discutir a questão dos direitos humanos no atual contexto é tarefa urgente que se impõe à escola, espaçotempo que, ao mesmo tempo em que materializa problemas existentes na sociedade, tem a possibilidade de contextualizá-los, construir críticas e mudanças sociais. Esse artigo se propõe a refletir sobre uma experiência de educação em Direitos Humanos vivenciada em uma escola estadual localizada na Baixada Fluminense. A experiência originou-se de iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ) para toda rede estadual e materializou-se em um processo de construção de autonomia tanto da escola, que elaborou sua proposta, quanto dos(as) estudantes, que participaram de todo o processo. Trata-se, assim, de uma reflexão sobre a potência das oficinas pedagógicas realizadas a partir de eixos ancorados no cotidiano da escola e negociados com os(as) estudantes. A experiência com as oficinas pedagógicas possibilitou a construção de tessituras de reflexões sobre a (re)produção dos estigmas sociais que rebatem no espaço escolar e sobre a urgência de se (re)pensar o currículo escolar na tentativa de desmistificar a naturalização e normatização da negação dos Direitos Humanos, discriminação e preconceitos.
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