O USO DE PLATAFORMAS DIGITAIS E FLIPPED CLASSRROM EM UMA DISCIPLINA NO MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2019.v12.n2.a556Palabras clave:
Mestrado Profissional em Educação, Estratégias Metodológicas, Plataformas Digitais.Resumen
O presente artigo tem por objetivo apresentar as estratégias metodológicas utilizadas na disciplina obrigatória “Escola, Currículo e Diversidade” do Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté nos anos de 2017 e 2018, a partir de seu desenho curricular, estabelecendo uma análise com a avaliação final da disciplina. Esse estudo retrata a participação de 66 mestrandos, sendo 45 no ano de 2017, distribuídos em duas turmas, uma com 21 alunos e outra com 24, e 21 alunos no ano de 2018. A disciplina, composta por 15 semanas de aulas, teve seu material preparatório disponibilizado em duas plataformas digitais distintas: Google Drive no ano de 2017 e Rede Social Cuboz no ano de 2018. Todas as aulas se organizaram a partir da Flipped Classroom, por meio da qual os mestrandos deveriam ler os textos e demais materiais recomendados, responder as questões de um formulário eletrônico e envia-lo antes da aula. As aulas aconteceram a partir do uso de metodologias participativas, por meio das quais os mestrandos puderam compartilhar dúvidas, aprendizagens e construir conhecimento. Os dados aqui apontados demonstram que a organização curricular e a diversificação metodológica contribuem para: (i) a organização do trabalho, (ii) o desenvolvimento da autonomia de estudos para mestrandos iniciantes, (iii) a interação e participação do grupo quanto às temáticas propostas; (iv) a análise dos assuntos e sua correlação com os temas de pesquisa.
Métricas
Citas
ALMEIDA, M.E.B. Apresentação. In: BACICH, L.; MORAN, J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
ALMEIDA, M. E. B. de; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo sem fronteiras. v. 12, n. 3, p. 57-82, Set-Dez, 2012.
ARROYO, M. Currículo: território em disputa. São Paulo: Cortez, 2011.
ARROYO, M.; CALDART, R.S.; MOLINA, M.C. (Org.). Por uma educação do campo. São Paulo, Editora Vozes, 2011.
BACICH, L.; MORAN, J. (Org.) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BUENO, J. G. Educação inclusiva: princípios e desafios. Revista Mediação, n. 1, p. 22-28, 1999.
BORDIEU, P. Os excluídos no interior. In: BORDIEU, P. A miséria do mundo. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2011.
BUSSOLOTTI, J.M.; SOUZA, M.A.; CUNHA, V.M. O World Café como uma possibilidade interdisciplinar de aprendizagem ativa. In: Anais. CIET. EnPED. Congresso Internacional de Educação e Tecnologias. São Carlos, 2018.
CICARELLI, P.O.; DOS SANTOS, C.A.M. A social Network as an Active Learning Environment. In: Proceedings of the 9th International Symposium on Project Approaches in Engineering Education (PAEE) and 15th Active Learning in Engineering Education Workshop (ALE), Brasília, Brazil, 2018.
DOS SANTOS, C.A.M. et al. CEMTRAL: uma nova metodologia híbrida de ensino e aprendizagem. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. v.18, n.1. 2019.
FAZENDA, I.C.A. (Org.). Interdisciplinaridade: pensar, pesquisar, intervir. São Paulo: Cortez, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GATTI, B.A.; BARRETO, E.S.S. (Coord.) Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
JOSE, M.A.M. De ator a autor do processo educativo: uma investigação interdisciplinar. 2011. 288f. Tese (Doutorado em Educação)-Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011.
LEGAN, L. Criando habitats na escola sustentável. Livro do educador. Imprensa Oficial do Estado de Goiás. Pirenópolis-GO: Ecocentro IPEC, 2009.
LENOIR, Y. Três interpretações da perspectiva interdisciplinar em educação em função de três tradições culturais distintas. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul. 2005-2006.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 14ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
PADILHA, P.R. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004.
SANTOS, I.O. Educomunicação e Educação Midiática: vertentes históricas de aproximação entre Comunicação e Educação. Comunicação & Educação. Ano XIX, n.2, jul-dez, 2014. p.15-26.
SILVA, T.T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
SOUZA, M.A.; BUSSOLOTTI, J.M.; CUNHA, V.M.P. O uso da rede social Cuboz no Mestrado Profissional em Educação: uma estratégia metodológica para a preparação dos alunos para as aulas. In: Anais. XIX Endipe. Bahia, 2018.
TRAJBER, R.; MENDONÇA, P.R. (Org.) educação na diversidade: o que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental. Brasília: Secretaria de Educação Continuada. Alfabetização e Diversidade. 2007.
VASCONCELLOS, C.S. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. 2 ed. São Paulo: Libertad, 2009.
YOUNG, M. Teoria do currículo: o que é e porque é importante. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 44, n. 151, jan./mar. 2014, p. 190-202.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
As publicações da Revista Ciências Humanas estão registradas sob a licença Creative Commons Attribution CC-BY.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.