MEMÓRIAS DE PROFESSORES SOBRE OS CONFLITOS QUE VIVERAM NA INFÂNCIA: um pressuposto para a formação
DOI:
https://doi.org/10.32813/rchv11n22018artigo11Palavras-chave:
Desenvolvimento Humano, Conflitos, Intervenção, Formação de Professores.Resumo
Esta pesquisa se propôs a evidenciar as memórias dos professores acerca dos conflitos entre crianças na sua infância e de como se davam as intervenções dos adultos; buscando identificar quais as vivências que os professores possuem sobre resoluções de conflito. A relevância dessa pesquisa se fundamenta na visível inquietude dos professores frente aos conflitos entre os alunos. Nota-se a ausência de formação que norteie as ações dos professores no sentido de mediar os conflitos entre os alunos visando o desenvolvimento moral desses e o cuidado com as relações interpessoais dentro do convívio escolar. Realizou-se uma contextualização acerca das questões referentes ao desenvolvimento infantil, sobre a infância e suas relações com o mundo, sobre os conflitos e suas concepções e como a escola e os professores os veem e como intervêm quando acontecem. Para a realização desta pesquisa, de natureza qualitativa, participaram 29 professoras de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola particular de um município do Vale do Paraíba Paulista. Foi utilizado como instrumento para a coleta de dados o grupo focal. A análise dos dados obtidos realizou-se por meio da Análise de Conteúdo. Os resultados preliminares apontam que os conflitos vividos na infância podem ser categorizados por aqueles que tiveram ajuda do adulto, o adulto que coagiu e o adulto não teve participação nos processos de mediação. São conflitos que aconteceram na escola, em casa ou na rua e que geraram fortes sentimentos, como raiva, injustiça, arrependimento, culpa, etc. Quanto à forma de intervir nos conflitos, os professores apontam a organização da escola quanto à essa temática, a importância da formação docente e do diálogoMetrics
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