Decolonialidade e Lélia Gonzalez

possíveis correspondências para um pensamento Sul-Sul

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n2.a1057

Palabras clave:

Decolonialidade, Lélia Gonzalez, Conhecimento

Resumen

Este artículo presenta las ideas centrales de la teoria da decolonialidad e de de Lélia Gonzalez, feminista negra brasileña, implicando la posibilidad de comprender al intelectual en diálogo con la epistemología decolonial. La fuente son los textos elaborados por intelectuales considerados claves en materia de decolonialidad y por Lélia González.. A partir de las discusiones se reconoce la importancia del conocimiento producido desde una perspectiva negra que denuncia y rompe con la lógica universalista del saber y la experiencia.

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Biografía del autor/a

Mírian Cristina de Moura Garrido, Universidade de Taubaté

Pós-doutora em História pela Universidade Federal de São Paulo, Doutora em História pela Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", Mestra em História pela mesma instituição. Atua como professora Visitante no Mestrado em Desenvolvimento Humano da Universidade de Taubaté e professora de ensino médio na unidade Etec Santa Isabel (CPS). A pesquisadora usufruiu de quatro meses de Estágio de Pesquisa na Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos), cujo projeto está relacionado às trajetórias de afrodescendentes no Brasil e nos Estados Unidos. Realizou, também, Pesquisa de Campo em Maputo (Moçambique). Tese, Estágio no Exterior, Trabalho de Campo e Dissertação desenvolvidos com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Participa do grupo de estudos da Unifesp "Religiões e trajetórias das experiências missionárias em África: arquivos, acervos e pesquisas" e do " Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros", da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (ambos registrados no CNPq), eleita vice-coordenadora do Grupo de Trabalho de História da África (ANPUH-SP), biênio 2018-2020. Atua principalmente nos seguintes temas: afrodescendentes, identidade, movimento negro, políticas publicas, escritas de si, livro didático, pós-abolição, história e cultura afro-brasileira, e Moçambique.

André Luiz da Silva

Possui Doutorado em Ciências Sociais (2011), com orientação da Profa. Dra. Maria Celeste Mira, e Mestrado em Ciências da Religião (2003), com orientação do Prof. Dr. Fernando Torres Londoño, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) (1996), com orientação de iniciação científica pela Profa. Dra. Aracy Lopes da Silva. É professor Assistente III de Sociologia e Antropologia do Instituto Básico de Humanidades da Universidade de Taubaté (UNITAU), atuando em diversos cursos das três áreas do conhecimento. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas de Práxis Contemporâneas e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano da Universidade de Taubaté (UNITAU). Foi professor de Diversidade Humana da Faculdade Santo Antonio (FSA) (2017-2022), campi São José dos Campos e Caçapava, SP, atuando nos cursos de Administração, Direito, Psicologia, Odontologia, Farmácia e Enfermagem. É pesquisador colaborador do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas da PUC-SP e do Laboratório de Políticas Culturais e Ambientais do Brasil, LAPCAB, da UFTO. Tem experiência na área de Antropologia Urbana e Sociologia da Cultura. Pesquisa os seguintes temas: desenvolvimento humano, conflito simbólico, religiosidade, identidade e diversidade cultural, cultura popular, mediação cultural, direitos humanos, ciências políticas, turismo, desenvolvimento e políticas públicas sociais e culturais. É vice coordenador do Centro de Defesa dos Direitos Humanos - Pedro Lobo / CDDH-PL

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XXXXXX. (2017). Suprimido para não identificação da autoria.

Publicado

2024-10-07

Cómo citar

Garrido, M. C. de M., & Luiz da Silva, A. (2024). Decolonialidade e Lélia Gonzalez: possíveis correspondências para um pensamento Sul-Sul. Revista De Ciencias Humanas, 17(2). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n2.a1057

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