Apontamentos Históricos, Literários e Pessoais
uma reflexão sobre políticas públicas para mulheres pretas
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n2.a1051Palabras clave:
Combate à Desigualdade,, Saúde Pública, História Social, Literatura, RacismoResumen
Este texto é uma versão ampliada de minha participação, na noite de 19 de outubro de 2023, junto à “Jornada Unitau pela equidade e inclusão da diferença – ciência básica, socio diversidade e sustentabilidade social". Neste texto, pretendo retomar a proposta de pensar sobre a riqueza existente na diversidade de cores, corpos e existências, saberes, fazeres e afazeres, práticas, ressignificações, resistências e lutas sociais, mas também de sua importância. Apesar do título atípico e dos elementos empregados em sua elaboração (como história, dados estatísticos, literatura e apontamentos pessoais), objetiva-se ampliar o debate sobre políticas públicas para o combate à desigualdade, principalmente com relação à saúde de mulheres pretas brasileiras.
Palavras-chave: Combate à Desigualdade, Saúde Pública, História Social, Literatura, Racismo.
Métricas
Citas
ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Ed Letramento, 2018.
BALBINO, Jefferson. Machado de Assis: “A vida é boa” e sua posteridade é ainda melhor. In: SILVA, Zélia (org.) Memória e identidades negras patrimonializadas (Brasil – séculos XX/XX1). Jundiaí, SP: Paco editorial, 2021, p. 357 – 398.
BARRETO, Lima. Diário do Hospício/O cemitério dos Vivos. São Paulo: Ed Cia das Letras, 2017. _____. Clara dos Anjos. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000048.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
CAMARGO, Climene L. de; et. Al. Reflexões sobre a violência vivenciada por crianças e adolescentes negros. In: Saúde da população negra / Jurema Werneck, Luís Eduardo Batista e Fernanda Lopes (orgs.). - Petrópolis, RJ: DP et Alii; Brasília, DF: ABPN, 2012. p. 338-355.
CAZUZA. O tempo não para. O Tempo Não Para (Cazuza Ao Vivo). Rio de Janeiro: Gravadora Philips/Poligram. 1988. Cd (4 min. 50 seg)
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores do Rio de Janeiro da Belle Époque. São Paulo: Ed Brasiliense, 1986.
_____. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Ed Cia. das Letras, 2006.
CRIANÇA DE 5 ANOS MORRE APÓS CAIR DO 9º ANDAR DE PRÉDIO NO CENTRO DO RECIFE. Disponível em: g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/06/02/crianca-de-5-anos-morre-apos-cair-do-9o-andar-de-predio-no-centro-do-recife.ghtml. Acesso em: 23 out 2023.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador: Ed. EDUFBA, 2008.
FLORENTINO, Manolo. Em Costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX).
GONÇALVES, Ana Maria. Um Defeito de cor. Rio de Janeiro: Ed Record. 2019.
MUNANGA, Kabengele. Relações entre Antropologia e militância intelectual negra. Aula Inaugural do PPGAS/USP, ocorrida em 13/09/2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qWTLO1YTx9A&ab_channel=PPGAS-USP. Acesso em: 23 out 2023.
PAINEL DE MONITORAMENTO DA MORTALIDADE MATERNA.
Disponível em: https://svs.aids.gov.br/daent/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/ Acesso em: 02 out 2022.
PORTO, Carla L. Lima Barreto no país das Bruzundangas: a literatura como lugar de memória. In: SILVA, Zélia (org.) Memória e identidades negras patrimonializadas (Brasil – séculos XX/XX1). Jundiaí, SP: Paco editorial, 2021, p. 183 – 234.
________. Theodoro Fernandes Sampaio e as disputas de memória: de “brasileiro ilustre” a intelectual negro. In: ______. Memória e identidades negras patrimonializadas (Brasil – séculos XX/XX1). Jundiaí, SP: Paco editorial, 2021, p. 399 – 440.
REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência da microanálise. Trad. Dora Rocha. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1998.
REIS, João J.; GOMES, Flávio dos S (orgs.). Revoltas escravas no Brasil. São Paulo: Ed Cia das Letras, 2021.
RIBEIRO, Flávia. Estereótipo sobre ‘ser forte’ afeta saúde mental das mulheres negras: Estereótipo sobre força física e psicológica, construído historicamente, sequestra a humanidade, fragilidade e subjetividade, impactando na saúde mental de diferentes mulheres negras. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/estereotipo-sobre-ser-forte-afeta-saude-mental-das-mulheres-negras Alma Preta. Cotidiano. 22 set. 2020. Acesso em: 22 set 2023.
SANTOS, Nádia M.W. Lima Barreto muito além dos cânones: prefaciadores, brasilidade modernista e representações literárias. In: PATRIOTA, Rosangela; RAMOS, Alcides Freire; VANGELISTA, Chiara(orgs.). Circularidades Políticas e Culturais: Percursos Investigativos. São Paulo: Ed Hucitec, 2012, pp. 58 – 75.
SOUZA, Neusa S. Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Ed Zahar, 2021. 1ª ed, 2ª reimpressão.
STEPAN, Nancy L. A hora da eugenia: raça, gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Editora FioCruz, 2005. Coleção História e Saúde.
TAVARES, Jeane. As repercussões do racismo na saúde mental. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/as-repercussoes-do-racismo-na-saude-mental/ Alma Preta. Cotidiano. 4 dez. 2018. Acesso em: 22 set 2023.
VELOSO, Caetano. Sampa. Muito (Dentro da estrela azulada). Rio de Janeiro: Gravadora Philips, 1978. LP (3 min. 17 seg.)
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista de Ciencias Humanas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
As publicações da Revista Ciências Humanas estão registradas sob a licença Creative Commons Attribution CC-BY.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Português (Brasil)
English
Español (España)
