PARA ENSEÑAR Y APRENDER GEOGRAFÍA EN LA FRONTERA:
cruzar fronteras curriculares
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2023.v16.n2.a1007Palabras clave:
enseñanza de Geografía, plan de estudios, Complejidad, estudios fronterizos, Santana do Livramento-RiveraResumen
Este texto se ubica en el campo de la enseñanza de la Geografía y los estudios fronterizos, comprendiendo las ciudades gemelas de Santana do Livramento, en Brasil, y Rivera, en Uruguay, como escenario de investigación. El trabajo parte de la presuposición de que la frontera es diferente a los demás territorios que constituyen los estados nacionales, y parece haber una mayor densidad de particularidades que se reflejan en muchas otras geografías. Defiende la necesidad de propuestas para la construcción de un currículo diversificado, integrador, ligado a la vida, que contemple el lugar y sus especificidades, concebido a partir de las infinitas relaciones que mantiene con el mundo globalizado. Con esta lectura, el estudio busca responder qué significados deben atribuir a la frontera los currículos pensados para Geografía para dar cuenta de este espacio y sus singularidades. Para eso, el trabajo evidencia la frontera como una totalidad, como un lugar social vivido y redimensionado en sus aspectos simbólicos e imaginarios, representados por interacciones basadas en la ciudadanía, la binacionalidad, el tránsito cotidiano y las necesidades de la comunidad local. En línea con la teoría, el corpus empírico proviene del análisis de documentos, examinando la propuesta de currículos en Brasil, desde una perspectiva política y pedagógica. Desde el interior de estos movimientos, la investigación propone caminos para otros currículos, pensados desde la perspectiva de la espacialidad, exigiendo una práctica escolar geográfica que fomente el respeto por lo diverso y contribuya a un aprendizaje más significativo, permitiendo a los estudiantes leer el mundo desde tu lugar. La metodología es bibliográfica.
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