REFLEXÕES SOBRE O BRASIL COLÔNIA

AS ESCOLAS DE SAMBA E ALGUMAS HISTÓRIAS QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

Autores

Palavras-chave:

Escolas de Samba, Interculturalidade, Cultura e Desenvolvimento, Colonização, Ativismos

Resumo

Tratamos do tema cultura e desenvolvimento com a pretensão de trazer os questionamentos sobre a história colonial brasileira, a partir de manifestações culturais de carnaval, desencadeadas por determinadas escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. Justifica-se pela tensão de nossos tempos, a qual promove refluxos de um passado colonial nefasto, mal resolvido, explicitado nos enredos da G.R.E.S Paraíso do Tuiuti, “Meu Deus, meu Deus, está extinta a Escravidão?” (2018), e da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, “Histórias Para Ninar Gente Grande” (2019). Objetivamos fortalecer o debate sobre a revisão da história colonial e das memórias oficiais, por meio das formas de comunicação social. Os sambas de enredo e as imagens dos desfiles das agremiações são os elementos dessa reflexão. Desse lugar, as escolas de samba Tuiuti e Mangueira impulsionaram uma nova agenda nas dinâmicas e lutas das escolas na formatação de estratégias de sobrevivência, cuja manutenção é relevante ao exercício de voltar às origens, o qual refuta as verdades históricas oficializadas através do olhar atento às práticas culturais centradas na valorização da ancestralidade dos povos africanos e indígenas.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Máximo Pimenta, UNIFEI

Professor Associado II e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade da Universidade Federal de Itajubá.

Camilo Silva, Universidade Federal de Itajubá

Mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade pela Universidade Federal de Itajubá; Itajubá, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2021-08-09

Como Citar

Máximo Pimenta, C. A., & Silva, G. C. (2021). REFLEXÕES SOBRE O BRASIL COLÔNIA : AS ESCOLAS DE SAMBA E ALGUMAS HISTÓRIAS QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU. Revista Ciências Humanas, 14(2). Recuperado de https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/738