ENTRE AS ANGÚSTIAS E O DESEJO DE ENSINAR E APRENDER UMA LÍNGUA: DESAFIOS DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA EM FORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2016.v9.n2.a316Palavras-chave:
Desejo, angústia, Língua estrangeiraResumo
ENTRE AS ANGÚSTIAS E O DESEJO DE ENSINAR E APRENDER UMA LÍNGUA: DESAFIOS DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA EM FORMAÇÃO
Resumo
Este artigo é parte de nossa dissertação de mestrado, em que trabalhamos com entrevistas de professores de Língua Estrangeira (LE), especificamente de língua inglesa, em formação. Tomamos como referência a psicanálise lacaniana que, em consonância com os pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa (ADF) apresentada por Pêcheux e algumas contribuições de Foucault, orientaram nossa análise. Levantamos os efeitos de sentido acerca das tensões que emergem nos discursos dos alunos-professores ou professores-alunos (como chamamos nossos sujeitos de pesquisa) com relação ao ensino de Língua Inglesa. Nossos sujeitos de pesquisa consistem em alunos de Letras que trabalham, ao mesmo tempo, como professores de língua inglesa, na rede pública do estado de São Paulo. Partindo do pressuposto de que o professor deveria saber a matéria ou conteúdo que ensina, neste caso, a língua inglesa, e que este saber o constitui como sujeito, toma-se como hipótese que tal saber ou não saber afeta sua subjetividade causando-lhe angústia. Os resultados apontam para a emergência de dois tipos de angústia: a do senso comum, que paralisa e a lacaniana que mobiliza o sujeito.
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