RESISTÊNCIA À INTERMEDIAÇÃO PELOS ECRÃS/TELAS CONECTADAS
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a756Palavras-chave:
informação, jornalismo, plataformas sociais digitais, algoritmos, economia da atençãoResumo
Este trabalho debaterá o peso das lógicas tecno-econômicas que organizam as relações sociotécnicas das plataformas sociais digitais. Para tanto, serão utilizados referenciais teóricos sobre economia de atenção, algoritmo e plataformas. Como estudos de caso, serão apresentados resultados de inquéritos semi estruturados não probabilísticos, sobre processos informativos, intermediados por ecrãs/telas conectadas na web, como o interesse por emigrar, a motivação para escolha de voto, a avaliação da cobertura da imprensa sobre o movimento Black Lives Matter e sobre a primeira onda/vaga de covid-19. O período de tais amostras se dá entre 2019 e 2021, e comportam o chamado período pandêmico de 2020, quando a intermediação da vida via equipamentos de comunicação e informação se acentuou, dado que grande parte da população mundial teve que cumprir isolamento e afastamento social. Como resultados, percebe-se que houve resistência por parte dos consumidores de informação em relação às notícias da imprensa, opiniões de influenciadores ou resultados de debate em grupos de redes sociais.
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