A ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FRENTE AO CURRÍCULO MÍNIMO DE GEOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2016.v9.n1.a282Palavras-chave:
currículo de geografia, ensino de geografia, escola pública, Rio de Janeiro.Resumo
Propostas para a efetivação de práticas pedagógicas interdisciplinares vêm encontrando resistências nas salas de aula sejam elas conscientes ou não, com reflexos direto no trabalho dos professores e na rotina dos estudantes, assim como no processo de ensino-aprendizagem. Com base no Currículo Mínimo de Geografia (2010, 2012) organizado pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) pode-se afirmar que a Geografia na rede escolar estadual tem seus pilares fundamentados na Geografia Humanista e na Geografia Crítica. Porém, apenas os indicativos dos pilares não confirmam a prática efetiva dos currículos de forma humanista e crítica em nenhuma rede de ensino. As análises críticas recentes sobre a formulação do currículo na Geografia denuncia um consenso entre autores como Capel (1988), Rocha (1996), Costa e Lopes (2012) e Farias (2014); afirmando que as significativas transformações políticas, sociais e educacionais ocorridas nas décadas de 1970, 1980 e 1990 não conseguiram firmar um currículo geográfico mais crítico e reflexivo. A pesquisa tem como objetivo analisar como os focos bimestrais presentes no Currículo Mínimo (CM) de Geografia para o estado do Rio de Janeiro, conseguem orientar a abordagem conceitual da disciplina escolar Geografia. O currículo mínimo tem o papel de ser um eixo norteador para as escolas. O professor, de posse desse documento, deve ampliar a discussão na escola para pensar a seleção dos conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada. Certamente é um processo de repensar a nossa prática de sala de aula com autonomia, o respeito às diferenças e a visão interdisciplinar. Iniciativas como a do estado do Rio de Janeiro reforça a ideia da criação de sistemas educacionais compactos e eficazes para atender muitas vezes apenas às necessidades políticas de governos e deixam de fora considerações e constatações de décadas de discussão acadêmica e as próprias necessidades de cada lugar.
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