A crítica leitura de A Rainha dos Cárceres da Grécia de Osman Lins

Autores

  • Robson Batista dos Santos Hasmann Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

Resumo

O trabalho discute a leitura. Mais especificamente, a leitura do texto literário, a partir do último romance de Osman Lins, publicado em 1976: A rainha dos cárceres da Grécia. O suporte teórico utilizado foi A leitura (2002), de Vicent Jouve. A discussão apresentada nesse livro sobre as formas de construção de significados do texto literário ajudou a explorar, no artigo, como algumas correntes da teoria literária, sobretudo as surgidas a partir dos anos de 1950 e 1960 (o Estruturalismo e a Estética da Recepção) foram adaptadas ao contexto ditatorial brasileiro na obra de Lins.  Ao percorrer o caminho da interpretação do romance homônimo deixado por Julia Marquezim Enone (amiga e amante do narrador) verificou-se que, mesclando uma irônica crítica aos críticos da época a momentos de lirismo, o empenho do autor pernambucano estava não apenas em fazer denúncia social de maneira velada, mas também fazer uma espécie de profissão de fé do romancista no mundo contemporâneo.

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Biografia do Autor

Robson Batista dos Santos Hasmann, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

Especialista em Literatura pelo Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté. Pesquisador da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e do Centro de Estudos Ambientais do Vale do Paraíba.

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Publicado

2009-07-01

Como Citar

Hasmann, R. B. dos S. (2009). A crítica leitura de A Rainha dos Cárceres da Grécia de Osman Lins. Revista Ciências Humanas, 2(1). Recuperado de https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/213