¿LA COBERTURA CLIMÁTICA PUEDE GENERAR ACCIÓN?
La visión de los activistas sobre el periodismo
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2022.v15.n3.a923Palabras clave:
periodismo, cambio climático, compromiso, estudios de recepción, activistasResumen
Este artículo analiza las percepciones de los activistas brasileños sobre la cobertura climática y su contribución a la movilización social. Considerando el alcance y la credibilidad asociados al periodismo, así como su rol de mediador entre ciencia, política y sociedad, se realizaron grupos focales virtuales (Gatti, 2005) con activistas, con edades hasta 35 años, de las cinco regiones del país, para discusión sobre las articulaciones entre compromiso y periodismo climático. Las respuestas fueron categorizadas a partir de su recurrencia y adherencia a la literatura del área, a partir del Análisis de Contenido (Bardin, 1979). Los resultados revelan que los activistas observan distanciamiento de la agenda con el cotidiano de las personas, dificultad en la comprensión de términos científicos, falta de presentación de soluciones, pero también de los responsables de la crisis climática; y reclaman más espacio para quienes ya experimentan los efectos y/o actúan localmente en alternativas para hacerles frente. Además, afirman que esto ya se hace en algunos vehículos especializados y alternativos, pero que la prensa hegemónica debe participar en este proceso.
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