As CSH and hermeneutics in the study of 'Portugality'

Authors

  • Vitor de Sousa CECS-Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade/Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n1.a979

Keywords:

methodology; hermeneutics; qualitative methods; Applied Science vs Social Sciences and Humanities, ‘Portugality’

Abstract

The development of a methodology, within the framework of a scientific investigation, presupposes a good knowledge of the field in which it is developed. In the particular case of Social Sciences and Humanities, in which our proposal is situated, it is not very common to use a single methodology, but composite methodologies. This results from the need that appears, at each moment, to the researcher, in view of the problems he is facing.

In complex and dated issues – in which the digital trail is scarce, so it is necessary to consult primary sources -, interpretive hermeneutics proves to be a good proposal to follow. It presupposes exhaustive readings and comparisons and the development of eventual new theories resulting from them, in addition to summoning other types of interpretations of the world, with the help, for example, of content analysis and other tools.

Post-colonialism, despite having its weaknesses, constituted a moment to pulverize categories previously considered canonical and, therefore, little questionable. The decolonization of knowledge made it possible to take steps forward, despite destabilizing the social world. Which, not being reified, will not be able to generate reified knowledge itself, but dynamic knowledge.

In this article, we present 'portugality' as a practical case of an investigation fundamentally based on hermeneutics.

Metrics

Metrics Loading ...

References

Andrade, M. P. (1997). Origens do nacionalismo africano. Lisboa: Publicações D. Quixote

Bardin, L. (2018). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bhabha, H. K. (1998). O local da cultura. Minas Gerais: Ed. UFMG

Bourdieu, P. (1982). Ce que parler veut dire: l’économie des échanges linguistiques. Paris: Fayard.

Cabecinhas, R. & Cunha, L. (2008). Introdução. Da importância do diálogo ao desafio da interculturalidade. In R. Cabecinhas & L. Cunha (Eds.), Comunicação intercultural. Perspectivas, dilemas e desafios (pp. 7-12). Porto: Campo das Letras.

Casteleiro, J. M. (Coord.) (2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo.

Castelo, C. (2011 [1999]). O modopPortuguês de estar no mundo. Porto: Edições Afrontamento.

Castelo, C. (2013). O luso-tropicalismo e o colonialismo português tardio. [https://tinyurl.com/p2kyd9r]

Coelho, Z. P. & Carvalho, A. (2013). Interview with Moisés de Lemos Martins. In Z. P. Coelho & A. Carvalho (Eds.), Academics responding to discourses of crisis in higher education and research (pp. 61-72). Braga: CECS.

Costa, J. A. & Melo, A. S. (1994). Dicionário da Língua Portuguesa. Porto: Porto Editora.

Derrida, J. (1982). Margins of Philosophy. Chicago: Chicago University Press.

Pires, F. (2005, 14 de fevereiro). Portuguesismo, portugalismo, portugalidade, pergunta-resposta. In Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. [https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/portuguesismo-portugalismo-portugalidade/13759]

Ferronha, A. (1969). Ideário de portugalidade. Consciência da luso/tropicalidade. Porto: Tipografia Marca/Angola: António Ferronha.

Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman.

Foucault, M. (1999). A Ordem do discurso. Aula inaugural no Collège de France, Pronunciada em 2 de Dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola

Foucault, M. (2010). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.

Ghai, Y. (2004). Globalização, multiculturalismo e direito. In B. S. Santos (Org.), Reconhecer para libertar. Os caminhos do cosmopolitismo multicultural (pp. 429-473). Porto: Edições Afrontamento.

Hall, S. (2000). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A

Hall, S. (2003) ‘Pensando a diáspora (reflexões sobre a terra no exterior)’, In Liv Sovik, L. (org). 2003, Da diáspora: Identidades e mediações culturais, Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, pp. 25-50.

Hartog, F. (2003). Regimes d’historicité: presentisme et experiences du temps. Paris: Seuil..

Houaiss, A. & Villar, M. S. (2002). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores

Infopédia (2014). Dicionários Porto Editora (Dicionário online de Língua Portuguesa).

[https://tinyurl.com/kspf7gn]

Jacquard, A. (1997). Pequeno manual de Filosofia para uso dos não-filósofos. Lisboa: Terramar

Lacan, J. (1973). Séminaire XI, Les quatre concepts fondamentaux de la psychanalyse. Paris: Seuil.

Lacerda, T. (2016). Interculturalidade. In F. C. Domingues (Dir.), Dicionário da expansão portuguesa (1415-1600), Volume 2 (pp. 588-593). Lisboa: Círculo de Leitores

Leite, A. M. (2013). Reescrever os limiares da história para repensar a nação. In A. M. Leite, H. Owen, R. Chaves & L. Apa (Orgs.), Nação e narrativa pós-colonial. Angola e Moçambique (pp. 107-122). Lisboa: Edições Colibri.

Macamo, E. (2022-03-17). A África existe? Notas sobre o objeto dos estudos africanos. Seminário Permanente de Estudos Pós-coloniais do CECS (Universidade do Minho, Braga – Portugal). [https://www.media.cecs.uminho.pt/video/79L/seminario-permanente-de-estudos-pos-coloniais-aafrica-existe-notas-sobre-o-objeto-dos-estudos-africanos/]

Martins, M. L. (2011). Crise no castelo da cultura. Coimbra: Grácio Editor.

Mata, I. (2006). Estranhos em permanência: a negociação da identidade portuguesa na pós-colonialidade. In M. R. Sanches (Org.), Portugal não é um país pequeno. Contar o império na pós-colonialidade (pp. 285-315). Lisboa: Livros Cotovia.

Mons, A. (1998). A metáfora social. Porto: Rés Editora, Lda.

Morier-Genoud, E. & Cahen, M. (2013). Introduction: Portugal, empire, and migrations – Was there ever an autonomous social imperial space? In E. Morier-Genoud & M. Cahen (Eds.), Imperial migrations. Colonial communities and diaspora in the Portuguese world (pp. 1-28). Hampshire: Palgrave Macmillan.

Pimenta, A. (1947). Em Defesa da Portugalidade (Palavras proferidas na noite de 11 de outubro de 1947). Guimarães: Editadas pelos que as ouviram e aplaudiram.

Ricœur, P. (1978). O Conflito das interpretações: Ensaios de hermenêutica. Rio de Janeiro: Imago.

Ricœur, P. (2013). Teoria da interpretação. Lisboa: Edições 70.

Reis, B. (2022, 27 de março). Augusto Santos Silva: Pensador, martelo do PS, estadista com humor. P2, Público, pp. 12-15.

Sanches, M. R. (2012). A bem da Europa e das suas nações. In L. P. Martins, Um Império de papel (pp. 195-207). Lisboa: Edições 70.

Santos, B. S. (1988). Um Discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento.

Santos, B. S. & Nunes, J. A (2004). Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. In B. S. Santos (Org.), Reconhecer para libertar. Os caminhos do cosmopolitismo multicultural (pp. 19-51). Porto: Edições Afrontamento.

Sousa, J. P. (2020, 26 de Julho). Lusotropicalismo e o mito da Portugalidade. Observador. [https://tinyurl.com/4h842tyn].

Sousa (2017). Da ‘portugalidade’ à lusofonia. Famalicão/Braga: Húmus/CECS.

Sousa (2021). As marcas do luso-tropicalismo nas intervenções do Presidente da República português (2016-2021). RCH - Revista de Ciências Humanas, 14(2). pp. 10-24. DOI: 10.32813/2179-1120.2121.V14.N2.A744.

Stake, R. (2009). A Arte da investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Stoer, S. R. & Cortesão, L. (1999). “Levantando a pedra” – da pedagogia inter/multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização. Porto: Afrontamento.

Tavares, G. M. (2006). Breves notas sobre ciência. Lisboa: Relógio D’Água.

Thompson, J. B. (1995). Ideologia e cultura moderna: Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Rio de Janeiro: Vozes.

Torgal, L. R. (2009). Estados Novos, Estado Novo. Vol. 1. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Verde, F. (2009). Explicação e hermenêutica. Coimbra: Angelus Novus Editora

Welsch, W. (1999). Transculturality - the puzzling form of cultures today. In M. Featherstone and S. Lash (ed.), Spaces of culture: City, nation, world, pp 194-213. London: Sage.

Published

2024-02-16

How to Cite

Sousa, V. de. (2024). As CSH and hermeneutics in the study of ’Portugality’. Human Sciences Journal - RCH, 17(1). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n1.a979

Issue

Section

Original Article