The stereotypes of the “mito negro” in black characters in national cinema
DOI:
https://doi.org/10.32813/2179-1120.2024.v17.n1.a1025Keywords:
Racial stereotyping, Racism, Masculinity, Movies, Behavior analysisAbstract
Technologies of race are cultural products that interpellate subjectivities and reproduce racial inequalities. Through these technologies, racist representations such as the “Mito Negro” (MN) stereotypes are culturally transmitted. Therefore, Brazilian cinema as a technology of race was investigated by analyzing the stereotypes of the MN present in the Black characters in the main casts among the top 10 Brazilian movies between the years 2012 and 2019. To get reliability, the categorization of the black characters and the “Mito Negro” stereotypes was carried out by four research assistants. Thus, the first and second phases of the categorizations obtained agreement rates of 76% and 70%, respectively. Besides the low representation of Black men (7.56%), the characters present the recurrence of the following stereotypes: Devoid of values, civility and humanity; Poor; Exotic; Bad; Sexually potent; and Ugly. In short, the best-selling domestic movies have strongly reproduced “Mito Negro” stereotypes, acting as race technology.
Metrics
References
Almeida, S. (2018). O que é racismo estrutural?. Belo Horizonte: Letramento.
Agência Nacional do Cinema. (2019). Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro 2019. https://oca.ancine.gov.br/sites/default/files/repositorio/pdf/anuario_2019.pdf.
Brunelli, A. F. (2016). Estereótipos e desigualdades sociais: contribuições da psicologia social à análise do discurso. Cadernos de Estudos Linguísticos, 58(1), 25-43. https://doi.org/10.20396/cel.v58i1.8646152.
Candido, M. R., Daflon, V. T., & Júnior, J. F. (2016). Cor e Gênero no cinema comercial brasileiro: Uma análise dos filmes de maior bilheteria. Revista do centro de pesquisa e formação, 3, 116-135.
Catania, A. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed.
Connell, R. (1995). Políticas de Masculinidade. Educação & Realidade, 20(2), 185-208.
Dittrich, A., Todorov, J., Martone, R., & Machado, V. (2013). Agências de controle. In: M. B. Moreira (Org.), Comportamento e práticas culturais (pp. 137– 167). Brasília: Instituto Walden.
Melo, H. N. (2020). A complexidade do racismo estrutural: redução de trabalhadores à condição análoga a de escravos como continuísmo do sistema econômico escravocrata. Revista de direitos fundamentais nas relações do trabalho, sociais e empresariais, 6(2), 22-38. https://doi.org/10.26668/indexlawjournals/2526-009x/2020.v6i2.7152.
Candido, M., Daflon, V., & Feres Júnior, J. (2016). Cor e Gênero no cinema comercial brasileiro: Uma análise dos filmes de maior bilheteria. Revista do centro de pesquisa e formação, 116-135.
Correa, M. A.(2018). Masculinidades negras em movimento – O cinema negro como prática de colonial na Educação. Revist. Aleph, 68-101. https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i31.39273.
Correa, M. A. (2019). Meninos negros vão ao cinema: inovações nas representações cinematográficas como reinvenção das estéticas negras. Cadernos de Gênero e Diversidade, 5, 216-230. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i2.29275.
Dittrich, A. Behaviorismo radical, ética e política: aspectos teóricos do compromisso social. (2004). [Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos]. Repositório Institucional UFSCar. Recuperado de: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4745?show=full.
Felipe, D. (2016) Esconde-Esconde [Filme]. Quadro Negro TV e Lubo Produções Artísticas.
Galvão, M., P., Pluye, P & Ricarte, I. L.(2017). Métodos de pesquisa mistos e evisões de literatura mistas: conceitos, construção e critérios de avaliação. Revista de Ciência da Informação e Documentação, 8(2), 4. https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v8i2p4-24.
Glenn, S.S. & Malott, M.E. (2004). Complexity and and selection: Implications for organizational change. Behavior and Social Issues, 13, 89 – 106.
Gramsci, A. (2001). Cadernos do cárcere: temas de cultura, ação católica, americanismo e fordismo. Civilização Brasileira.
Hooks, B. (1981). Ain't I a woman? Black women and feminism. South End Press.
Paracampo, C., & Albuquerque, L. (2005). Comportamento controlado por regras: revisão crítica de proposições conceituais e resultados experimentais. Interação Em Psicologia, 9(2). Recuperado de: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/4798/3681.
Prado Júnior, C. (1961). Formação do Brasil Contemporâneo (Colônia). Brasiliense.
Kripka, R. M., Morgana, S, & Danusa L. B. (2015). Pesquisa Documental: considerações sobre conceitos e características na Pesquisa Qualitativa. CIAIQ2015, 2. Recuperado de: https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/252.
Mello, G. (2006). Picolé, Pintinho e Pipa [Filme]. Luciana Bezerra.
Mendes, A. I., Arrais, K. C & Fukusima, S. S. (2009). Faces prototípicas provenientes de amostras populacionais de uma região brasileira. Psicologia: Reflexão E Crítica, 22(2), 261–268. https://doi.org/10.1590/s0102-79722009000200013.
Mizael, T. M. (2019). Redução do preconceito racial: uma investigação analítico-comportamental [Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos]. Repositório Institucional UFSCar. Recuperado de: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12195.
Mizael, T. M, Silvana, L. & De Rose, J. C. (2016). Contribuições do paradigma de equivalência de estímulos para o estudo das atitudes. Interação em Psicologia, 20(2), 124-134. https://doi.org/10.5380/psi.v20i2.46278.
Mizael, T. M. De Almeida, J. S., Carolina & De Rose, J. C. (2016). Changing racial bias by transfer of functions in equivalence classes. The Psychological Record, 66, 451-462. https://doi.org/10.1007/s40732-016-0185-0.
Mizael, T. M. & De Rose, J. C. (2017). Análise do comportamento e preconceito racial: Possibilidades de interpretação e desafios. Acta Comportamentalia, 25(3), 365-377. Recuperado de: http://www.revistas.unam.mx/index.php/acom/article/view/61632.
Moroz, M., & Rubano, D. R. (2005). Subjetividade: a interpretação do behaviorismo radical. Psic. Da Ed., v. 20, pp. 119-135. Recuperado de: https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca/article/view/43337.
Petrucelli. J. R., & Saboia, A. L. (2013). Características étnico raciais da população: Classificações e identidades. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Prado, E. E., & Ferreira, C. (2019). Problematizando estereótipos: masculinidades negras no cinema brasileiro. XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste, 1-10. Recuperado de: https://portalintercom.org.br/anais/centrooeste2019/resumos/R66-0596-1.pdf.
Sales, M., & Pereira, A. C. (2020). Contracinema: mulher e territorio nos filmes yvonne kane (2015), de Margarida Cardoso e Praça Paris (2017), de Lucia Murat. Revista TransVersos, 19. https://doi.org/10.12957/transversos.2020.52461.
Silva, M. L., & Araújo, W. F. (2020). Biopolítica, racismo estrutural-algorítmico e subjetividade. Educação Unisinos, 24(1), 1–20. https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.40.
Sidman, M., & Tailby, W. (1982). Conditional discrimination vs. matching to sample: An expansion of the testing paradigm. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 37, 5-22. https://doi.org/10.1901/jeab.1982.37-5.
Skinner, B. (2003). Ciência e comportamento humano (11ª ed.). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1953).
Skinner, B. F. (2002). Beyond freedom and dignity. Alfred A. Knopf. (Trabalho original publicado em 1971).
Souza, H. R. (2017). King Kong (o rei do congo): representações e estereótipos sobre os homens negros. VI Coloquio Internacional de Estudios Sobre Hombres y Masculinidades, 1-15.
Souza, N. (1983). Tornar-se Negro (2ª ed.). Graal.
Stangor, C. & Lange, J. (1994). Mental representations of social groups: Advances in conceptualizing stereotypes and stereotyping. Advances in Experimental Social Psychology, 26, 357-416. https://doi.org/10.1016/S0065-2601(08)60157-4.
Sudo, C. H., Souza, S. R., & Costa, C. E. (2006). Instrução e modelação no treinamento de mães no auxílio à tarefa escolar. Rev. bras. ter. comport. cogn, vol.8, n.1, pp. 59-72. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452006000100006.
Vitelli, C. (2011). Representações das masculinidades hegemónicas e subalternas no cinema. Análise Social, 46(198), 157-169. Recuperado de http://www.jstor.org/stable/41330820.
Zanello, V. (2018). Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: Cultura e processos de subjetivação (1ª ed.). Appris.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Human Sciences Journal - RCH
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The publications of the Human Sciences Journal are registered under the Creative Commons Attribution CC-BY license.
1. The contents of the manuscripts are the exclusive responsibility of their author.
2. It is allowed the total or partial reproduction of manuscripts published in the journal, provided that the source is cited.
3. When submitting their manuscript to the Journal, the authors certify that they are of their own authorship and unpublished (not published in any digital or printed media).
4. The copyright of the articles published in the Journal are of the author, with first publication rights reserved for this journal.
5. For disclosure purposes, the Journal may replicate the works published in this journal in other media, such as social networks (Facebook, Academia.Edu, etc.).
6. The Journal is of public access, therefore, the authors who submit manuscripts agree that they are of free use.
7. In case of any illegality, fraud, or other attitude that puts in doubt the honesty of the publication, especially the practice of plagiarism, the manuscript will be automatically rejected.
8. If the manuscript has already been published, it will be immediately removed from the base of the Journal, its citation linked to the Journal will be prohibited and the cancellation of the referred publication shall be reported in the next issue of the one in which the article was published. In case of the procedure for the withdrawal of the paper the authors will be informed beforehand, being guaranteed the right to a broad defense.
9. The personal data provided by the authors will be used exclusively for the services provided by this publication and will not be made available for other purposes or to third parties.