Dossiê temático à Revista Ciências Humanas da Universidade de Taubaté

2019-05-14

Esta revista escolhida para nossa proposição publica exclusivamente em versão eletrônica desde 2008. É um periódico do conjunto de atividades do programa de Pós-Graduação stricto sensu em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais, da Universidade de Taubaté - SP. Ela tem por objetivo “[...] dar vazão à produção científica no campo das Ciências Humanas, principalmente aos diálogos interdisciplinares promovidos no cenário do desenvolvimento humano e suas interfaces.” E está disponível no endereço: https://www.rchunitau.com.br.


Ela recebe artigos e ensaios de temática relacionados ao desenvolvimento humano, formação, políticas, práticas sociais e interdisciplinaridade, aceitando, ainda, resenhas bibliográficas.

Dante da atualidade da temática escolhida e apresentada a seguir, e da necessidade de abrirmos espaço qualificado para a sua repercussão é que propomos esta parceria entre o Programa de Pós- Graduação em Educação,(PPED), da Universidade do Estado da Bahia - UNEB que oferta Mestrado Profissional em Educação e Diversidade e o Grupo de Pesquisa Diversidade, Formação , Educação Básica e Discursos – DIFEBA, o Grupo de Pesquisa.
Diversidades, Formação e Contemporaneidade - DESFOCO, ambos da Uneb. vinculado ao referido programa, visando dar visibilidade e circularidade às pesquisas realizadas, a fim de fortalecer a rede colaborativa entre os PPG.

Título do dossiê temático proposto
A cartografia social e a pesquisa-intervenção na formação de professores

Ementa
A complexa rede de relações que se articulam aos processos de subjetivação contemporâneos vem demandando a produção da pesquisa(-intervenção) no campo educacional a afirmação de princípios éticos-estéticos-políticos-epistemológicos. Por estar sempre em devir, o social é sempre relativo, singular, impreciso, indefinível, complexo, insurgente, agonístico. Em se tratando, portanto, de realidades fluidas, qualquer mapeamento deve configurar interconexões que cartografem muito mais as possibilidades de desterritorializações que as territorialidades por essas representadas, visto que se trata de cartografar os feixes de relações e não apreender o fenômeno investigado. Nesse sentido, as cartas territorializadas demarcam o devir, posto que configuram possíveis conexões para uma reterritorialidade efêmera, pois prestes a uma reconfiguração pelo movimento incessante a desterritorializá-la. Portanto, se quisermos produzir conhecimentos teremos que jogar com ela, num movimento caleidoscópio, que vai se alterando a cada passo realizado. Em se tratando dessa realidade fluida, qualquer mapeamento deve configurar as possíveis interconexões que cartografem muito mais as possibilidades de desterritorializações que as territorialidades por ela representadas, visto que se trata de cartografar os feixes de relações e não apreender o fenômeno investigado. Nesse sentido, as cartas territorializadas demarcam o devir, posto que configuram possíveis conexões para uma reterritorialidade efêmera, pois prestes a uma reconfiguração pelo movimento incessante a desterritorializá-la. As “cartas sociais” conforme descritas serão apresentadas em formato de artigos científicos e ensaios, os quais devem estar em conformidade com o rigor que essa produção requer. Serão aceitos, também, entrevistas relevantes com autores do tema deste Dossiê Temático, bem como resenhas de livros técnicos e literários, produções fílmicas e videográficas e demais obras de arte que abordem essa temática e se configurem numa escrita-análise cartográfica.

Temáticas abordadas
- cartografia social como metodologia da pesquisa engajada em educação;
- cartografia social na formação de professores: currículo e prática pedagógica;
- cartografia social, educação intencional escolar, não escolar e linguagens.

Organizadoras
Ana Lúcia Gomes da Silva - UNEB - email: analucias12@gmail.com
Emanuela Oliveira Carvalho Dourado – UNEB - email: douradoemanuela@gmail.com
Fernando Altair Pochay - UERJ – email: fernando.pocahy@gmail.com

Regras para envio dos trabalhos
1) Realizar cadastrado com AUTOR e LEITOR no site da revista Ciências Humanas
2) A submissão dos artigos pelos autores é exclusivamente on-line na plataforma da revista.
3) PRAZO para submissão dos artigos – 15 de outubro a 30 de outubro de 2019,  IMPRETERIVELMENTE.
4) Diretrizes para submissão
Esta publicação seguirá as diretrizes para os autores quanto aos ARTIGOS, ENSAIOS E RESENHAS, conforme detalhamento no endereço: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/about/submissions#authorGuidelines
No entanto, como a ENTREVISTA não faz parte das suas publicações periódicas, sugerimos a seguir regras específicas, além dessas normas disponibilizadas para a escrita nesta revista científica, a exemplo da formatação, organização das citações e referências e o ineditismo da obra. São elas: - as entrevistas devem ter entre 10 a 15 laudas; - junto com o manuscrito, o/a autor/a deve enviar informações curriculares suas e do/a entrevistador/a, de no máximo 3 linhas, contendo titulação e afiliação institucional; - serão aceitas entrevistas que abordem a temática do dossiê, com pesquisador/a qualificado/a que tenha produção que abarque a temática central: uso da cartografia social na educação.
Ela também seguirá as mesmas regras para Declaração de Direito Autoral e para a Política de Privacidade da revista e que se encontram nesse mesmo endereço on-line.

Com os nossos melhores cumprimentos!

Ana Lúcia Gomes da Silva, Emanuela Oliveira Carvalho Dourado e Fernando Altair Pochay
Organizadores