Maquiavel e Weber: A Lógica do Poder e a Ética da Ação - O “Príncipe-Centauro” e o “Homem Autêntico”

Autores

  • Luiz Carlos Mariano da Rosa

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2013.v6.n1.a57

Palavras-chave:

Maquiavel, Estado, política, ética, realismo, Weber

Resumo

Sobrepondo-se ao ideal que se impõe à teoria política que circunscreve a sua atividade à busca do bem comum e se detém, por essa razão, na investigação dos princípios capazes de viabilizar a instauração do bom governo, a perspectiva de Maquiavel, através do fundamento da experiência e das exemplificações da historialidade, converge para a descoberta de leis que possibilitem a fundação de um Estado, a obtenção do poder e a sua conservação, a instituição da ciência empírica da política, que, caracterizada pela objetividade e realismo, demanda, no âmbito da relação que envolve ética e política, uma distinção entre a moral privada e a moral pública, implicando uma correspondência com a interpretação de Weber, que analisa os fundamentos do poder e imputa ao Estado a condição de detentor da violência “legítima”, identificando a política como uma relação de dominação e a possibilidade do exercício de duas éticas, a saber, a “ética das últimas finalidades” (“ética da convicção”) e a “ética da responsabilidade”.

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Publicado

2013-06-25

Como Citar

Rosa, L. C. M. da. (2013). Maquiavel e Weber: A Lógica do Poder e a Ética da Ação - O “Príncipe-Centauro” e o “Homem Autêntico”. Revista Ciências Humanas, 6(1). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2013.v6.n1.a57