AS IMPLICAÇÕES DA BUROCRACIA NA SOCIEDADE E SEUS REBATIMENTOS NO SERVIÇO SOCIAL
Palavras-chave:
Burocracia., Trabalho Profissional, Capitalismo.Resumo
Este artigo discute sobre a questão da burocracia no contexto da sociedade capitalista e suas implicações para o desenvolvimento do trabalho do assistente social. Para sua realização, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, tendo em vista o aprofundamento da temática abordada. Com base nos estudos realizados constatou-se que embora a burocracia seja um sistema de controle racionalmente organizado, útil para o atendimento dos objetivos organizacionais e para o seu funcionamento satisfatório, deixa margens para falhas, donde advêm problemáticas. A rigidez burocrática costuma minar sua eficiência, pois sua estrutura pesada dificulta o enfrentamento de situações imprevisíveis e novas, além de inibir a criatividade dos profissionais. Na sistemática divisão do trabalho o funcionário especializado torna-se uma engrenagem da dinâmica organizacional. Essa característica da burocracia revela-se necessária para maximizar a produtividade, mantendo o trabalhador prisioneiro de suas funções e tolhido ao emaranhado de papéis, cumprindo determinações de forma pragmática e mecanizada. O trabalho do assistente social não está isento do aparato formal e burocrático, elemento necessário para que se realize conforme os padrões exigidos. Tal lógica afeta sobremaneira a sua intervenção, visto que tende a priorizar as requisições institucionais em detrimento das demandas dos usuários que recorrem ao Serviço Social na perspectiva de acessar os seus direitos, além de induzir a práticas profissionais rotineiras e mecanicistas. Considera-se que para atender às prerrogativas éticas do Serviço Social, é imprescindível que o profissional se aproprie de estratégias que ampliem o seu campo interventivo e contribuam para desburocratizar a sua relação com os usuários.
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