Percepções maternas sobre alimentação no primeiro ano de vida
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo identificar as percepções e práticas maternas da alimentação no primeiro ano de vida. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em Unidade Básica de Saúde no município de Pindamonhangaba/SP por meio de entrevista semi-estruturada com mães de filhos com idades de 0 a 12 meses atendidas em consultas de puericultura realizadas pela equipe de saúde. A entrevista foi gravada em mídia digital e posteriormente transcrita para avaliar as práticas, percepções, opiniões e atitudes sobre alimentação infantil. Participaram da pesquisa 22 mães com idade média de 27,2 anos, em sua maioria com ensino médio completo e renda familiar mensal entre 1 e 2 salários mínimos. O significado da amamentação para as mães está pautado no afeto, amor e vinculo ao filho e as atitudes sobre o aleitamento materno foram positivas, uma vez que o grupo declarou a importância do leite materno para a saúde e crescimento da criança. Ao questionar os motivos que podem levar a mulher a não amamentar o grupo declarou a falta de afeto, estresse, depressão e intercorrências como ingurgitamento mamário e rachaduras. Em relação ao período do aleitamento materno exclusivo, identificou-se que as mães têm informação de que deve ocorrer até o sexto mês de vida. Em relação à alimentação complementar, papas liquidificadas ainda estão presentes na rotina de preparo da alimentação de seus filhos, assim como a crença de que a carne, especialmente a de porco, não deva ser oferecida nesta fase da vida de seus filhos. Conclui-se que o grupo social em questão tem atitudes positivas em relação ao aleitamento materno, mas as informações e apoio relacionados à amamentação e alimentação completar devem ser reforçados pelos profissionais de saúde que acompanham a díade.
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