A política nacional de humanização do SUS e o Serviço Social

Autores

  • Regina Célia Pinheiro da Silva Universidade de Taubaté
  • Adriana Davoli Arizono Universidade de Taubaté

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2008.v1.n2.a202

Resumo

O movimento da Reforma Sanitária representou uma mudança de paradigma na saúde pela abrangência dos determinantes sociais no processo saúde e doença. O SUS foi instituído visando à atenção integral e a participação comunitária na gestão e no controle social. No entanto, os entraves históricos oriundos de um modelo tecnicista e com grande enfoque biologizante no atendimento, acrescidos de determinantes sociais, têm contribuído para um atraso em sua efetivação. Historicamente, relações burocráticas e impessoais, convergiram para a valorização da doença e não da pessoa doente. Desde a 9a Conferência Nacional de Saúde o tema humanização vem sendo discutido e em 2004 foi instituída a Política Nacional de Humanização do SUS. Tal política visa, entre outros aspectos, possibilitar um adequado acolhimento e escuta dos sujeitos. A contribuição do Serviço Social ao projeto de humanização é fundante no projeto ético-político da profissão, que tem nos direitos sociais seu alicerce e se configura no ethos interventivo da profissão pela experiência dos profissionais com o trabalho interdisciplinar e com a abordagem sócio-educativa. Nesta perspectiva, o desafio da humanização é a criação de uma nova cultura de atendimento, pela restituição da centralidade dos sujeitos na construção coletiva do SUS.

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Biografia do Autor

Regina Célia Pinheiro da Silva, Universidade de Taubaté

Profa Ms. do Departamento de Serviço Social da UNITAU

Adriana Davoli Arizono, Universidade de Taubaté

Profa Ms. do Departamento de Serviço Social da UNITAU

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Publicado

2008-11-29

Como Citar

Silva, R. C. P. da, & Arizono, A. D. (2008). A política nacional de humanização do SUS e o Serviço Social. Revista Ciências Humanas, 1(2). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2008.v1.n2.a202